Já há algum tempo temos observado que os terminais rodoviários de Belém e, principalmente, o de Mosqueiro perderam sua finalidade principal. Pouca acomodações para os passageiros no seus respectivos embarque e desembarque, espaços sujos e mal conservados e taxas cobradas orbitantes.
O que era pra ser um equipamento que comportaria serviços de utilidade pública, passou a ser um valioso espaço econômico e ganancioso da SINART que opera os terminais rodoviários do Pará. Cada metro quadrado vale "ouro" para operadora.
O terminal de Mosqueiro é um exemplo de tudo isso. Inaugurado em 1975 (48 anos), com quase meio século de existencia, veio com o advento da inauguração da ponte "Belem - Mosqueiro e que hoje funciona mais com uma galeria de lojas do qie propriamente um terminal de embarque e desembarque de passageiros sua finalidade principal.
Para piorar e demonstrar essa falta de finalidade e da ganância da operadora SINART está na retirada dos caixas 24 horas que atendiam dentro do terminal de Mosqueiro e que serviam centenas de pessoas diariamente e principalmente em períodos de alta estação. Um serviço extremamente essencial para a vida das pessoas.
A operadora SINART em Mosqueiro chegou ao cúmulo de extinguir a sua sala administrativa para dar lugar a locação de uma ampla loja. O que a operadora não pode perder de vista é que os terminais rodoviários ainda são patrimônios públicos que foram terceirizados apenas a sua administração. Mas que a operadora tem que manter os serviços essenciais e que correspondem a sua finalidade na área de mobilidade, transporte e comodidade.
Alô, alô Secretaria de Transporte (SETRANS)
Alô, alô ARCON
Alô Ministério Público Estadual
Alô alô Governador #HelderBarbalho
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