Independência E. Clube - MAC instala Junta Fiscalizadora para apurar atos do grupo que se apoderou da agremiação tradicional no bairro do Chapeu Virado, vendeu o campo de futebol e está sumindo com 1 milhão e 500 mil reais que já foram repassados pelo grupo Líder sem planejamento e forte indícios de irregularidades na compra apressada de bens. A junta Fiscalizadora recém eleita e empossada conta com 15 membros efetivos 5 suplentes e vai atuar como um braço da comunidade junto ao Ministério Publico e demais poderes.

Foi realizada na noite de quarta-feira 19/01/22 a Assembléia Geral Extraordinaria da Associacao do Movimento de Ação Comunitária - MAC. A reunião de moradores foi provocada pelo Movimento em Defesa do Independência Esporte Clube que reúne moradores dos bairros do Chapeu Virado, Aeroporto, Farol, Prainha, Natal do Murubira, Ariramba e Murubira, entre esses estão antigos socios, atletas, ex-atletas e simpatizants do Independência E. Clube. A agremiação que foi fundada 1930 tem como seu maior e único patrimônio a sua historia de mais 92 anos e seu campo de futebol, localizado na av. 16 de Novembro no bairro do Chapeu Virado. E é justamente o seu campo de futebol que tem sido o objeto de revolta da comunidade com a venda não transparente decidida e realizada por uma minoria que se apoderou da agremiação e não teve o cuidado ou interesse de conclamar a comunidade para tal decisao que esta seivada de muita obscuridade. A associação de moradores, o MAC, que representa e defende os anseios da comunidade onde está assentada a sede e campo de futebol no Bairro do Chapeu Virado será o braço da comunidade nesta luta podendo ainda chegar as baias da justiça e, para isso, elegeu um Junta Fiscalizadora para acompnhar, fiscalizar, apurar e denunciar os atos dos responsáveis que atualmente estão manipulando os destinos do Independencia Esporte Clube. A Junta Fiscalizadora que ja foi eleita e empossada conta com 15 membros efetivos e 05 suplentes. Só essa junta já representa o dobro de componentes do grupo que vendeu o campo do Independencia, estando ainda amparada com o apoio da comunidade e um amplo "abaixo assinado" que respalda o pleito dos moradores. A junta, inclusive, está assessorada por advogados ligados a comissões da OAB-Para. RESPOSTA ATRAVÉS DE SITE - Após várias cobranças e pedido de explicações a respeito do caso da venda do campo do Independência e de várias reuniões organizadas pelo "Movimento em Defesa do Independência" e nenhuma delas contou com a participação de ao menos um representante do grupo que recebeu o dinheiro da venda, para tentar obter informações mais transparentes pela negociata do imóvel.Entretanto, pressionados pela carga de comentários negativos nas redes sociais, em grupos de Wattzap e na "rede cipó" provocou com que um dos seus membros, o tesoureiro Pedro Paulo Castro Cardoso (Prof. Durinho) em nome do grupo anunciar a criação de um site que foi ao ar no dia 10/01/22 na sua página de Facebook com o seguinte endereço INDEPENDENCIAESPORTECLUB.COM na tentativa de reverter a reação negativa da comunidade com a falta de transparência do grupo executor da venda no valor de 2 milhões e 500 mil reais ao Lider Supermercados. No site é confirmado o valor da venda através de um Contrato de Promessa de Compra e Venda neste valor. Sendo que a primeira etapa do pagamento se deu entre dezembro/2021 e janeiro/2022 em menos de 30 dias o Lider depositou na conta do Independência 1 milhão e 500 mil reais, em duas parcelas de 750 mil reais. Deste valor, foi repassado 125 mil reais como comissao ao corretor que fez a transação, sobrando 1 milhao e 375 mil reais na conta da agremiação. Destes recursos, segundo nota do site foram gastos valores com pagamento de IPTU, Cosanpa, indenização a uma comerciante permissionária de um pequeno espaço dentro da área do campo, a compra de uma casa no bairro da Prainha e um terreno na PA-391 Rua Ourém no sentido do lado direito de quem vai pra Belém pela rodovia. NOTA DO EDITOR DO BLOG - Neste imbróglio que envolve o Independência Esporte clube, o atual grupo que dirige essa agremiação esportiva, a venda do campo ao Grupo Lider, o Movimento em Defesa do Independência, a Associação de Moradores Movimento de Ação Comunitária - MAC e o comerciante Sérgio Nunes do Quiosque do Cantão, temos a dizer o seguinte: Desde que me entendi como gente, pois sou nascido em Mosqueiro, nascido e criado, conheci esse espaço de terra destinado a prática de futebol. Vi muitas gerações jogando ali. Meu irmão já falecido Rui Brito foi jogador dessa agremiação, mais conhecido como "Pedra" (apelido dado por Cézar Mártires do Hotel Farol que tambem foi um jogar e grande incetivador do Independência) e como eu muitos de nós que compomos o Movimento em Defesa do Independência tem mais ou menos a mesma história pra contar. Muitas gerações jogaram no campo do Independência e eu próprio joguei em competições entre clubes do Chapeu Virado, joguei pelo Estrela do meu amigo Vadico Soeiro. Em outra fase ajudei a fundar a Liga de clubes do Chapéu Virado onde reunia mais de uma dezena de times de futebol numa competição que envolvia muitos bairros do distrito. Muitas vezes patrocinei troféus, medalhas, bolas e jogos de camisas. Busquei divulgar essa competição em programas radiofonicos e televisivos apresentado pelo nosso amigo Edson Matoso. Também dava destaque dessa competição no Jornal do Mosqueiro, periódico que fundei e editei em 1987. O campeonato da Liga de Clubes do Chapeu Virado se tornou a maior atividade esportiva do campo do Independência, sendo exemplo de competicao amadora em todo Mosqueiro. Entao, eu sempre tive, de certa forma, o senso de pertencimento desse campo de futebol e como muitos outros de nossa comunidade de minha geracao e de outras gerações antes e depois da minha. Entrar na diretoria do independencia sempre foi o nosso desejo para contribuir para o engradecimento dessa quase secular agremiação. Cheguei a me colocar a disposição quando o atual presidente Carlos Pacheco, assumiu uma junta governativa. Ouvi dele que queria contar comigo e iria me chammar. Mas nunca me chamou. Carlinho Pacheco o tenho com apreço, pois foi meu colega e amigo de Colegio Nossa Senhora do Ó por longos anos. Outros membros também dessa diretoria que vendeu o Independência os tenho como amigos. Mas esse episódio dessa venda intrasparente nos colocou de lados opostos. Por isso que quando fiz um extenso comentário na página do também amigo Rodolfo Barbosa no Facebook, fiz questao de deixar meu contato para ainda dá a oportunidade de obter melhores esclarecimentos a respeito dessa tão propalada e polémica venda. Esperava sim receber uma ligacao do Carlinhos Pacheco, sinceramente, em respeito a nossa amizade, mas nao recebi. Quem me ligou no dia 31 de dezembro de 2021, vespera do Novo Ano, em curso, foi o professor Pedro Paulo Durinho me relatando a sua história da venda. Eu quero aqui até agradecer a deferência do Durinho pelo respeito a mim. Mas poderia ter feito o mesmo em reuniao especifica do nosso movimento quando foi convidado. Até por que sempre fui um homem de não fechar as portas para o diálogo de lado a lado. Mas fiz questao de que ele entendesse que o estrago já estava feito e o "leite já estava derramado". Neste contexto ja estávamos organizando o Movimento em Defesa do Independência . E já no dia 1° de janeiro/2022 recebo outra ligação de um importante componente da diretoria informando do seu desligamento do Independência por não concordar com os rumos obscuros que a atual diretoeia estava seguindo e nos informando de muitas situações não tão honestas para uma boa gestao do clube do Independência. Todos esses fatos nos motivaram ainda mais a reunir pessoas da comunidade com os mesmos pensamentos e a decisão de que se precisava reagir a todos esses desmandos. Finalmente recebo uma ligação do Carlos Cezar Pacheco, presidente da atual diretoria do Independência me convidando pra ir em sua casa pra conversar com ele. Estava eu inclusive no Quisque do Cantao no campo do Independência, do Sergio Nunes conversando. Atendi o convite e fui lá na casa do Carinhos, chegando em sua casa me surpreendi, pois tambem estavam além dele, o Pedro Paulo Durinho, o Moisés e o senhor Gouveia. Ambos me relatando uma rápida prestacao de contas sobre a venda do campo. Ouvi atentamente e, inclusive, o convite pra integrar a atual diretoria do clube. Me reportei a eles como me reportei ao professor Durinho no dia 31 de dezembro/21 que seria bem mais transparente levar essas informações e o próprio convite a nossa comunidade e quanto ao convite a mim agradeci mas informei que qualquer decisao seria tomada coletivamente pelo nosso movimento. Recebi um pedido pelo grupo ali naquele momento que levasse ao nosso movimento um convite para participar de "coffe break" na nova sede do Independência e lá a oportunidade de fazerem as prestações de contas da forma como estavam fazendo comigo. Levei esse convite ao nosso movimento em uma de nossas assembleias o que não foi aceito em função do grupo atual que dirigie a agremiação nao terem ido no momento adequado em nossas reuniões. Outro pedido que me foi feito, era para conversar com o Sergio para que aceitasse a proposta já combinada entre as partes para o mesmo sair do local. Também levei ao Sérgio Nunes o recado mas ele pediu pra ouvir primeiro o seu advogado e que acabou não acontecendo o encontro para a negociação. Toda minha participação neste movimento tem sido pautado pela absoluta transparência e qualquer decisão procuro fazer ouvindo todos os membros do nosso movimento. Ressalto que fui convidado para ir até o grupo que vendeu o Independência como comunicador independente e como sempre fiz no exercicio de minha profissão. Só faço um reparo para o site do Independência que citou meu nome a respeito do encontro. Sobre o convite feito a mim em nenhum momento se falou em diretoria de fiscalização, especificamente, o convite feito foi para compor a diretoria. Esse convite preferi comugar com os amigos do Movimento em Defesa do Independência e preferi não responder ao convite.